17/10/2025 18:04

São Paulo adia julgamento por cânticos homofóbicos dirigidos ao Corinthians

São Paulo adia julgamento por cânticos homofóbicos dirigidos ao Corinthians

O julgamento do São Paulo, relacionado a cânticos homofóbicos entoados por sua torcida contra o Corinthians, foi adiado. A deliberação ocorreu durante uma sessão da Segunda Comissão Disciplinar do STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) na última sexta-feira, 17. O processo foi suspenso para que informações adicionais possam ser coletadas junto ao Corinthians, o que será abordado na próxima reunião do órgão, cuja data ainda não foi definida.

O incidente em questão se deu em 19 de julho, durante um clássico no Morumbi, onde a torcida do São Paulo cantou uma letra considerada ofensiva. A Procuradoria alegou que a canção violava o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de atos discriminatórios. A recomendação da Procuradoria inclui a perda do mando de campo, com o argumento de que apenas multas não são suficientes para desencorajar tais comportamentos.

Conforme destacado pelo procurador Leandro Rosa, há uma série de evidências que embasam a acusação, incluindo gravações e documentos que refletem a seriedade da conduta observada. Ele enfatizou que o ambiente do futebol não pode ser um espaço para manifestações desse tipo, citando punições recentes aplicadas contra outras equipes, como Corinthians e Palmeiras, por infrações semelhantes.

Em defesa do clube, o advogado do São Paulo, Pedro Moreria, expressou veementemente o repúdio à acusação, ressaltando que o clube nunca havia sido denunciado por homofobia em tribunais anteriores. Moreria contestou a validade das provas apresentadas, argumentando que não há ligações diretas entre os vídeos e a partida, nem registros claros que comprovem a participação do Corinthians ou a data dos eventos alegados. O árbitro da partida, Anderson Daronco, confirmou não ter ouvido os cânticos discutidos.

Visando a defesa do São Paulo, Moreria e Felipe Carvalho, gerente jurídico do clube, solicitaram que a denúncia fosse considerada inepta e o pedido de perda de mando de campo fosse afastado, destacando que a equipe é considerada primária e não tem histórico de incidentes desse tipo.

Caso aconteceu no dia 19 de julho (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)
Foto: Marcello Zambrana/AGIF


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