Entre 2021 e 2024, seis mortes associadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo levaram a Polícia Federal e à Polícia Civil a iniciar investigações que revelam um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao agenciamento de jogadores de futebol. Este esquema é atribuído a membros da facção, com a suposta colaboração de agentes policiais envolvidos em atividades corruptas. Este grupo, designado de “outro PCC” por investigadores, é suspeito de facilitar e proteger transações ilegais. No centro desta investigação, menciona-se a figura de Danilo, ex-treinador do Sub-20 e do Sub-23 do Corinthians, que tem sua opinião considerada relevante nas discussões sobre os atletas.
Como técnico do Sub-20, Danilo levou sua equipe à conquista da Copa São Paulo de 2024. Até o momento, não há evidências de sua participação direta nas transações suspeitas, nem se os jogadores estavam cientes da origem questionável dos recursos que circulavam através das empresas de agenciamento vinculadas aos investigados. Entretanto, o jogador Du Queiroz, que foi formado na base do Corinthians e elogiado por Danilo, passou a ser representado publicamente pela FFP Agency em 2021. Mensagens entre integrantes da agência e contatos próximos revelam que Danilo é frequentemente mencionado como referência técnica nas negociações, especialmente em relação a Du Queiroz.
Numa troca de mensagens preservada, Filipe Tancredi, dono da FFP Agency, menciona que conversou com Danilo e considera Du Queiroz como o “melhor jogador” do time. A comunicação refere-se a uma negociação envolvendo valores que não ficam claros. O diálogo também sugere que o jogador estava em alta devido ao seu potencial de valorização no mercado, especialmente considerando o histórico de agenciamento no futebol. Além disso, notou-se em 2021 que o mesmo grupo estava de olho no lateral Igor Formiga, então na base do Corinthians, posteriormente representado pela mesma agência.
As investigações revelaram um segundo eixo, com policiais civis sendo investigados por supostamente protegerem membros da facção. Entre os citados, destaca-se o investigador Marcelo Roberto Ruggieri, que, em documentos analisados, aparece em fotos ao lado de Danilo, segurando uma arma, datadas de 2013. Essas conexões levantam questionamentos sobre a interação entre o ambiente policial e o circuito de agenciamento no futebol.
O esquema se intensificou, e as ligações entre dinheiro proveniente do tráfico de drogas e transações esportivas se tornaram mais evidentes, conforme detalhou Antônio Vinícius Gritzbach, um empresário que acabou sendo assassinado em 2024 após colaborar com o Ministério Público. A colaboração dele à Justiça inclui detalhes de operações de lavagem de dinheiro que utilizavam o agenciamento de atletas como um meio de disfarçar a origem ilícita dos recursos. Os alertas de Gritzbach a respeito do envolvimento de policiais civis e as mencionadas conexões com o PCC ampliam o escopo das investigações em curso.
Consequentemente, a situação se tornou uma complexa rede de corrupção e crime, onde as vidas de jogadores, agentes e policiais se entrelaçam em um cenário denso de criminalidade, revelando a necessidade urgente de uma investigação aprofundada e eficaz para combater a influência do PCC no futebol.



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