Membros da diretoria do Corinthians se reuniram recentemente com representantes da Caixa Econômica Federal para discutir a renegociação dos juros relacionados ao financiamento da construção da Neo Química Arena. O encontro ocorreu na última segunda-feira, dia 22. Atualmente, a dívida do clube, que chega a R$ 675,2 milhões, preocupa a gestão alvinegra, que propõe uma mudança no contrato vigente, que atualmente é baseado na taxa Selic + 2%. A nova proposta sugere um modelo atrelado à variação do IPCA, buscando aliviar a pressão financeira sobre o Corinthians.
Esse cenário se torna ainda mais relevante tendo em vista que a diretoria considera o acordo atual prejudicial, especialmente em face da alta taxa de juros praticada no mercado. O Banco Central prevê uma meta de 15% na taxa Selic até setembro de 2025, o que traz desafios adicionais à situação financeira do clube.
Embora ainda não haja uma proposta concreta na mesa de negociações, o Corinthians está otimista em avançar nas conversas, já que a Caixa demonstrou disposição para dialogar e estudar alternativas que possam viabilizar um novo acordo.
A dívida com a Neo Química Arena é um dos assuntos mais críticos enfrentados pelo Corinthians atualmente. Em novembro do ano passado, a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, lançou uma "vaquinha", um financiamento coletivo que visa arrecadar fundos através de doações para ajudar a quitar o débito. Até o momento, foram arrecadados R$ 40.942.246,13.
Recentemente, durante uma coletiva de imprensa no Parque São Jorge, Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, sugeriu a possibilidade de suspender os pagamentos ao banco como uma forma de pressionar por uma renegociação da dívida. No entanto, essa estratégia não está sendo considerada pela atual diretoria. Tuma Jr. enfatizou a urgência de resolver essa questão, afirmando ser fundamental trocar a gestão responsável pelo problema e priorizar dívidas que possam evitar bloqueios financeiros para o clube.



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