Recentemente, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, e seu vice, Leonardo Pantaleão, abordaram a investigação interna em andamento sobre o possível uso inadequado de cartões corporativos do clube. Esta apuração abrange as gestões dos últimos três presidentes: Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez, e inclui a análise de notas fiscais emitidas durante o mandato de Duilio. A situação, que já é objeto de investigação pelo Ministério Público de São Paulo, segue as diretrizes estipuladas no estatuto do clube.
Tuma Júnior revelou que até o momento foram protocolados nove requerimentos na Comissão de Justiça relacionados a acusações contra Duilio e Andrés Sanchez. Ele destacou que ocorreram duas representações sobre o uso indevido de cartões, e que ambos os ex-presidentes solicitaram apurações a respeito. “Estão todos sujeitos a responsabilização. Se a Comissão de Justiça encontrar alguma infração, quem quer que seja, enfrentará o devido processo legal”, afirmou.
Segundo Tuma Júnior, os casos de Duilio e Andrés estão mais avançados em comparação com a situação de Augusto Melo, que teve seus direitos políticos cassados devido ao impeachment em agosto. O acompanhamento dos trâmites foi designado a Pantaleão para melhor eficiência no procedimento.
Pantaleão, por sua vez, não se comprometeu a dar prazos ou fazer julgamentos sobre os casos dos ex-presidentes. Ele enfatizou a importância de que a ética no Corinthians se traduza em ações concretas, evitando qualquer indício de pré-julgamento. A Comissão de Ética tomará as providências necessárias assim que o caso lhe for oficialmente encaminhado.
O Procedimento Investigatório Criminal foi iniciado pelo Ministério Público em junho e inicialmente focava nas gestões de Andrés e Duilio. Contudo, novas evidências levaram a uma ampliação das investigações para incluir o mandato de Augusto Melo. Esta apuração envolve possíveis crimes como apropriação indébita, estelionato, e falsidade ideológica.
A situação se tornou pública em julho, quando Andrés admitiu ter usado o cartão corporativo de maneira inadequada para cobrir despesas pessoais. Após a revelação, ele ressarciu o clube, mas enfrenta um processo disciplinar na Comissão de Ética, enquanto torcedores clamam por punições severas, incluindo sua expulsão.
Duilio, por sua parte, negou as denúncias ligadas a gastos pessoais, solicitando que a situação fosse incluída no inquérito em andamento devido à circulação de documentos considerados falsos. Em setembro, o MP solicitou a suspensão dos três ex-presidentes de suas funções no Corinthians durante a investigação, mas até o momento, a justiça ainda não se manifestou sobre o pedido.



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