Veja gols de Biel por Fluminense e Bahia no Brasileirão O Corinthians trabalha nos bastidores para reduzir a punição aos seus torcedores organizados, que estão proibidos de irem aos jogos do clube até dezembro deste ano por determinação do Ministério Público de São Paulo - consequência dos incidentes na final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, em março, na Neo Química Arena. Ex-diretor de negócios jurídicos do clube na gestão Augusto Melo e atual consultor do departamento com o presidente interino Osmar Stabile, Leonardo Pantaleão se reuniu na terça-feira com Mauro Silva, vice-presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), e o advogado Nilo Patrussi. O encontro ocorreu na sede da Federação. Na pauta, Pantaleão discutiu a possibilidade de redução do tempo de punição para os torcedores organizados. Segundo avaliação interna, a limitação do trabalho dos grupos nas arquibancadas atrapalha também o time de futebol masculino do Corinthians. Ainda em abril, o MP concordou com a restrição da entrada de membros das seguintes organizadas: Gaviões da Fiel, Camisa 12, Fiel Macabra, Pavilhão 9, Estopim da Fiel e Coringão Chopp. Peças de vestuário, faixas, bandeiras e objetos como instrumentos musicais, que façam alusão a qualquer uma das torcidas, estão vetadas dos jogos do Corinthians. Além de iniciar um estudo para convencer o Ministério Público a reduzir o castigo aos organizados, Pantaleão tem buscado contatos com as secretarias de segurança de fora do estado de São Paulo para melhorar a questão logística dos torcedores.
Dias antes das partidas, o consultor do departamento jurídico corintiano vai conversar e debater uma melhor estratégia para a chegada dos corintianos, a fim de evitar confrontos com as respectivas Polícias e rivais de outras organizadas. As primeiras viagens previstas devem ser para Fortaleza, onde o Timão encara o Ceará no dia 16, e Rio de Janeiro, local do embate diante do Botafogo, em 27 de julho, no Engenhão. A ação de Pantaleão para ajudar os torcedores organizados ocorre praticamente um mês após a invasão de torcedores no Parque São Jorge. No início de junho, torcedores organizados ocuparam a sede social do Corinthians para protestar contra a administração do clube. Entre as exigências estruturais “inegociáveis” no Estatuto estão o direito a voto do Fiel Torcedor e a punição aos responsáveis que deixaram dívidas nas respectivas gestões.
