Não bastasse a viagem de quase 4 mil quilômetros, entre ida volta, até Montevidéu, no Uruguai, para acompanhar o duelo do Corinthians contra o Racing, pela Sul-Americana, os torcedores Diogo Faria e Fabrício de Moraes Santos, moradores de Campinas, resolveram emendar a aventura a bordo do "Buggão da Fiel" no clássico diante do Santos, em Itaquera, fechando a excursão com 100% de aproveitamento (duas vitórias por 1 a 0). - A gente achou que a mala estava meio vazia. Agora tem mais três pontos dentro dela. O Buggão da Fiel nunca perdeu na Arena. Valeu tudo a pena. Pelo Corinthians, a gente vai até onde for possível. O nome "Buggão da Fiel" é autoexplicativo para quem vê o veículo, todo estilizado com cores e referências ao Timão. - Corintiano é tudo doido. Inicialmente era apenas para andar com a família, mas a paixão pelo Corinthians mudou os planos e acabei adesivando inteiro - disse Diogo.
Foi quase uma semana longe de casa. A dupla saiu de casa na segunda-feira, dia 12, e retornou apenas na noite do último domingo (18 de maio), após o clássico na Neo Química Arena. Durante o trajeto, a no máximo 80km/h, eles passaram por diversos perrengues na estrada, "justificando" a presença de Fabrício, que é mecânico. - Com apenas 270 quilômetros de viagem, o buggy começou a travar, depois quase pegou fogo. A gente conseguiu colocar de novo na pista, mas sem o limpador de para-brisa. Fizemos uma gambiarra para resolver o problema. Eu falo que a gente chegou a salvo dessa viagem graças a Deus em primeiro lugar e depois graças ao mecânico - comentou Diogo, em agradecimento a Fabrício.
Mas também teve solidariedade no meio do caminho: - Pessoal dava marmitex para a gente. Teve palmeirense que não aguentou mais ver a gente sofrer na estrada e pagou hotel de luxo para a gente, com comida e tudo. Como o buggy deu sorte, eles receberam convites para novas viagens atrás do Corinthians: - Falaram para a gente ir para a Argentina. Agora não vai dar. Tem que mexer em tudo no buggy, fazer revisão. Eu nunca mais vendo esse buggy, se Deus quiser. Podem oferecer o que for, eu não vendo o meu buggy - completou Diogo.