O Conselho Fiscal do Corinthians, liderado pelo presidente Haroldo José Dantas da Silva, emitiu um ofício aceitando o pedido da atual gestão para reanalisar os balanços financeiros de 2023 e 2024. Alega-se que R$ 191,296 milhões do endividamento bruto não foram computados pelas gestões anteriores, incluindo impostos, juros sobre parcelamentos de execuções fiscais e contingências em processos. O presidente Augusto Melo afirmou que não irá assumir dívidas que não são de sua responsabilidade, respaldado por perito e auditoria independente.
O Conselho Fiscal realizará uma extensa e longa análise dos documentos apresentados, sem estabelecer um prazo para a emissão de um parecer sobre os números. Este trabalho envolverá diversas iniciativas para a conclusão da análise e deliberação, conforme destacado por Haroldo no documento endereçado ao presidente e aos órgãos fiscalizadores do Corinthians.
Apesar da vitória política representada pelo ofício, Augusto Melo continua enfrentando pressão nos bastidores do Parque São Jorge. Na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo votará o impeachment do dirigente pelo caso VaideBet, alegando que a situação mancha a imagem do clube. Enquanto o inquérito policial não for concluído e não houver indiciados, a situação permanece indefinida.