O Corinthians estreia na Copa Sul-Americana na próxima quarta-feira, às 19h (de Brasília), diante do Huracán, da Argentina, e vive o dilema de disputar a partida com força máxima ou dar mais uma oportunidade aos reservas, assim como foi no último domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, pelo Brasileirão. O calendário cheio e o pouquíssimo tempo para treinar são levados em conta pela comissão técnica, que apenas tomará a decisão sobre quem entrará em campo diante dos argentinos após a atividade da tarde desta terça-feira no CT Joaquim Grava. No sábado, o Timão encara o Vasco, também na Neo Química Arena, pela segunda rodada do Brasileirão.
Nas últimas semanas, Ramón Díaz mal teve tempo para trabalhar com o elenco. Um bom exemplo da situação foi a segunda final do Campeonato Paulista, quando o Corinthians teve um intervalo de mais de uma semana entre um Dérbi e outro, porém, por causa da Data-Fifa, só pôde trabalhar com time completo na véspera da decisão em Itaquera. Diante do cenário e da ciência de que a temporada ainda aguarda dezenas de partidas, o Timão estuda a possibilidade de, mais uma vez, poupar seus principais jogadores. Caso isto se confirme, a equipe ganha mais tempo de descanso e tempo livre para treinar sem restrições no CT Joaquim Grava. Por outro lado, há um certo receio de não tratar a competição internacional como prioridade e se complicar nas rodadas iniciais.
O Corinthians é visto como favorito no Grupo C, que também conta com Huracán, América de Cali e Racing (URU), e não quer correr o risco de não se classificar ao mata-mata. "Não tem como escolher. Aqui é Corinthians, temos que competir. Se jogar amistoso, temos que competir. Vamos passo a passo e mais para frente a gente vê se priorizamos", limitou-se a dizer o auxiliar Emiliano Díaz ao ser questionado sobre o assunto no último domingo.