A final do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras contou com um lance polêmico da arbitragem na última quinta-feira (27). O árbitro Matheus Candançan marcou um pênalti de Félix Torres em Vitor Roque no segundo tempo, mas não aplicou cartão amarelo ao zagueiro. Para o ex-árbitro Paulo César de Oliveira, o defensor deveria ter recebido o segundo amarelo pela falta. - Quando o jogador evita uma chance clara de gol com falta, ele vai receber o cartão amarelo. Quando essa falta acontece dentro da área, o árbitro precisa fazer a avaliação. Se é uma falta tática, leve, se o jogador está tentando disputar a bola, aí você tira o amarelo e fica só com a marcação do pênalti. Mas para mim, não é uma falta leve. A questão é a natureza da falta, é uma falta dura, por trás, com impacto forte no adversário - disse PC. - Essa entrada vai para o campo da temeridade, quando o jogador não leva em conta o risco que ele pode causar para o adversário. Para mim, ele deveria ter esquecido o critério de falta tática ou leve, deveria ser punido pela natureza da falta. Tinha que aplicar o cartão amarelo. Como já tinha, deveria ter sido expulso aí, no momento do pênalti - completou o comentarista da Globo.
O técnico Abel Ferreira ficou revoltado com a não aplicação de cartão para Félix Torres no lance e esbravejou contra a equipe de arbitragem. A reclamação foi tanta que Matheus Candançan expulsou o português de campo. Minutos após cometer o pênalti, o zagueiro do Corinthians acabou expulso por outra falta perto da área. Matheus Candançan foi o árbitro da final entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF).
