O Corinthians enfrenta o Palmeiras nesta quinta-feira (27), às 21h35 (de Brasília), pelo segundo jogo da final do Campeonato Paulista. Com a vantagem de ter vencido o primeiro confronto por 1 a 0, no Allianz Parque, o Timão precisa apenas de um empate para levantar o título. Há 30 anos, o roteiro era semelhante, e o clube alvinegro saiu campeão. Em 1995, o Corinthians conquistou o Paulistão ao derrotar o Palmeiras em duas decisões realizadas em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com Marcelinho Carioca como destaque. No primeiro jogo, o Pé de Anjo marcou o gol do Timão no empate por 1 a 1. Na partida de volta, balançou as redes novamente na vitória por 2 a 1, selada com um gol de Elivelton na prorrogação. Na época, o Palmeiras, patrocinado pela Parmalat, fazia história no futebol brasileiro e havia vencido o Corinthians nas finais do Paulistão de 1993, do Brasileirão e do Torneio Rio-São Paulo de 1994. A vitória no estádio Santa Cruz lavou a alma da Fiel. Com exclusividade ao Lance!, Marcelinho Carioca relembra aquela decisão e opina sobre a final desta noite, na Neo Química Arena. Corinthians foi campeão do Paulistão sobre o Palmeiras em 1995(Foto: Reprodução/Arquivo) L!: O título Paulista de 1995 é inesquecível para o torcedor do Corinthians. Qual a sua maior lembrança daquela final contra o Palmeiras? Marcelinho: Olha, o título de 1995, conquistado pelo Corinthians em Ribeirão Preto, foi algo inusitado, memorável, até mesmo porque o Palmeiras vinha numa hegemonia para buscar o tricampeonato, nós quebramos essa sequência e, além disso, no Corinthians, o último título, tinha sido em 1988, com um gol do Viola, ainda menino.

Eu lembro que nós formamos um timaço, um grupo coeso, um grupo super unido, realmente uma equipe fadada a ser campeã. Então, Ronaldo goleiro, André Santos, às vezes, revezava com o Vitor, Célio Silva, Henrique, Silvinho, Zé Elias, Bernardão, Souza e Pé de Anjo, Viola e Marques, sempre entrava o Tupãzinho. Tinha a entrada do próprio Elivelton e o treinador Eduardo Amorim. A equipe começou o campeonato, muita gente não botava fé, mas a gente sabia o grupo que a gente tinha, o elenco que a gente tinha.