O jogo mais aguardado do ano até aqui para o futebol paulista chegou: Corinthians x Palmeiras, os arquirrivais que fazem a finalíssima do Paulistão na Neo Química Arena, casa do Timão, nesta quinta-feira (27). O jogo está previsto para 21h35. As expectativas estão altas, bem como a tensão. Vale lembrar, acima de tudo, que o primeiro jogo, no Allianz Parque, casa do Palmeiras, terminou em 0 a 1 favorecendo os corintianos. Dessa forma, o jogo em Itaquera começa com o Timão campeão, e isso só se reverte se o Alviverde reverter o placar para uma vitória por dois gols de diferença – ou, é claro, se forçar os pênaltis e vencer. O cenário está montando, portanto, para um jogo tenso, que já envolve uma das maiores rivalidades do Brasil, mas agora vale troféu. A bem da verdade, é impossível prever o que vai acontecer na partida, pois a tendência é que as coisas sejam resolvidas nos mínimos detalhes.
Embora tenha vencido na Barra Funda por 1 a 0, para êxtase da torcida alvinegra, o Corinthians sabe que não tem absolutamente nada definido no duelo. Não tem como prever o que Ramón Díaz fará, mas é fato que um jogo truncado, tenso e o mais preso possível no meio de campo é que interessa ao Timão. Já o Palmeiras sabe que precisa inverter a desvantagem o mais rapidamente possível. Se for capaz de fazer um gol cedo, a tendência é de desestruturar o esquema de jogo do Corinthians, e a partir daí os times têm que escolher se escancaram o jogo pelas laterais, buscando acionar os homens de frente, ou se usam a cautela para não correrem riscos.
Não é exagero dizer que o Corinthians ter vencido o Derby Paulista na casa do Palmeiras, numa ida de final, surpreendeu a todos. Mesmo o time tendo evoluído em relação aos anos anteriores, o favoritismo estava todo do lado palmeirense. O que importa, porém, é que o gol de Yuri Alberto dá uma vantagem não só de placar ao Timão, como também psicológica. Mesmo o Palmeiras vivendo uma das maiores fases da sua história de 2016 para cá, o Verdão só venceu o rival fora de casa seis vezes em 18 jogos, tendo empatado cinco vezes e perdido sete derbies. Impressiona, também, o número baixo de gols em domínios corintianos no período mais recente. Nos últimos quatro jogos, todos de 2022 para cá, foram apenas sete gols, média modesta de 1,75.