O desempenho do Corinthians no empate por 1 a 1 com a Universidad Central, na última quarta-feira (19), na Venezuela, pela Pré-Libertadores , segue repercutindo no clube alvinegro. A equipe demonstrou ampla superioridade técnica em relação ao adversário, mas apresentou uma postura que muitos torcedores consideraram "desleixada". Dentro do vestiário, a sensação foi a mesma. Em entrevista coletiva concedida após o empate por 2 a 2 com o Guarani, neste domingo (24), Emiliano Díaz, auxiliar do Corinthians, contou sobre como foram os bastidores do resultado na Venezuela, que houve uma cobrança interna e uma promessa para que a postura não se repita.
O auxiliar do Timão contou que o clima no CT Dr.Joaquim Grava foi pesado, com uma cobrança interna. Emiliano Díaz definiu o período como o mais difícil que viveu no clube desde que foram contratados, em julho. No último ano, os treinadores foram fundamentais para ajudar o clube alvinegro a escapar da luta contra o rebaixamento. O Corinthians conquistou nove vitórias consecutivas, e a sinergia entre torcida e jogadores foi essencial para a campanha.

No entanto, após o empate na Libertadores, os torcedores seguiram um caminho diferente, criticando o empenho da equipe, o que, segundo Emiliano Díaz, se refletiu no vestiário. Corinthians empatou com o Universidad Central pela Pré-Libertadores (Foto: Juan BARRETO / AFP) O jogo de volta pela Fase Preliminar 2 do torneio está marcado para quarta-feira (26), às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena. O Corinthians precisa vencer o Universidad Central para avançar de fase no tempo regulamentar. Em caso de empate, a decisão será nos pênaltis.
Quarta-feira, aqui dentro, tem que ser um inferno, e vai ser um inferno aqui dentro. O grupo vai responder da maneira que tem que responder, porque sabem o que podem dar, sabem o que valem e sabem o que está em jogo. É vida ou morte aqui, isso está muito claro. Volto a pedir desculpas ao torcedor, porque ele não merece isso. E isso que aconteceu não somos nós, e vocês vão ver quem realmente somos — definiu Emiliano Díaz.