Armando Mendonça, 2º vice-presidente do Corinthians, foi hostilizado por torcedores dentro do Parque São Jorge. Os bastidores da reunião que iria votar o impeachment do presidente Augusto Melo, do Corinthians, foram extremamente tensos. Logo após a abertura da sessão, houve uma briga entre Melo e Romeu Tuma Jr., presidente do CD, devido à forma de votação para considerar a admissibilidade do processo de impeachment.
Após a confusão, onde houve troca de ofensas e uma balbúrdia generalizada, foi realizada uma votação secreta para garantir a continuidade ou não da reunião, que terminou com 126 votos a favor da admissibilidade do impeachment e 114 contrários. No entanto, muitos conselheiros deixaram a reunião logo após a primeira votação por conta do calor no mini ginásio do PSG e do cansaço devido ao horário avançado. A suspensão da reunião foi definida apenas às 23h30 (de Brasília).
Membros do Conselho Deliberativo (CD) e ex-diretores do clube foram hostilizados por torcedores no Parque São Jorge. Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Timão, e Rubens Gomes, o Rubão, ex-diretor de futebol, foram os principais alvos da torcida. Houve até um conselheiro agredido na saída da sede do clube social, logo após a votação de admissibilidade da pauta de impeachment.
Romeu Tuma precisou deixar o local por uma saída alternativa, por conta da aglomeração de torcedores e membros da cúpula de organizadas dentro das dependências do PSJ. O presidente do CD foi ameaçado de morte por membros de torcidas organizadas que se concentraram na rua paralela da sede social do Timão.