Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, justificou o empréstimo do lateral-direito Fagner ao Cruzeiro como um "movimento também financeiro" do clube paulista para a temporada 2025. Segundo o dirigente, a saída do jogador teve relação com a liberação de espaço na folha salarial do Corinthians, apesar de o clube continuar pagando a maior parte do salário do lateral no acordo com o Cruzeiro, quase R$ 500 mil por mês, conforme apurado pela coluna do Samir Carvalho.
Outro ponto que motivou o empréstimo do ídolo alvinegro foi o "fim do ciclo". Apesar de ter renovado contrato por mais duas temporadas, Fagner estava insatisfeito na reserva e abriu o jogo em conversa com o departamento de futebol no fim do ano passado. Sua saída abriu espaço para o jovem Léo Maná, de 20 anos, que já vinha fazendo boas partidas em 2024, e que será reserva de Matheuzinho, que ganhou a titularidade com honras.
Fabinho Soldado também ressaltou que a decisão de emprestar Fagner foi tomada em comum acordo entre clube, jogador e comissão técnica. "Quando você termina uma temporada, você conversa com o treinador, com a comissão técnica, você tem uma ideia daqueles atletas que vão ser mais utilizados, e outros menos. Existe também o desejo do atleta. Foi uma conversa muito tranquila, não tem nenhum mistério falar sobre isso. Todas as partes se entenderam bem. Importante falar, eu falei sobre o Maná, você abre um espaço também, oportunidade. Fabinho Soldado", afirmou o executivo.