Neste sábado, o acidente envolvendo Rodrigo Garro, que resultou na morte de Nicolas Chiaraviglio, completa uma semana. De lá para cá, o meia do Corinthians prestou depoimento à Justiça argentina, foi liberado para retornar ao Brasil e tem trabalhado no CT Joaquim Grava enquanto aguarda o andamento das investigações. Internamente, o Corinthians optou por "esconder" o camisa 10 a fim de preservar sua imagem em um momento sensível. Desde o início da pré-temporada, no dia 7 de janeiro, o clube tem postado imagens e vídeos de todo o elenco, mas em nenhuma delas foi possível observar Rodrigo Garro. O sumiço do meio-campista não significa ausência. O argentino tem ido diariamente ao CT Joaquim Grava, porém nem sempre faz as mesmas atividades com o restante do grupo. Isto porque, além do claro abatimento por conta do trauma psicológico pós acidente, Garro trata de uma lesão no joelho direito que o acompanha desde a temporada passada. Fora das quatro linhas, o Corinthians colocou sua equipe jurídica e de psicologia à disposição do jogador. O camisa 10 tem recebido total apoio de todos os setores do clube e, inclusive, não está concentrado com os demais atletas no centro de treinamento, sendo liberado para retornar aos seus familiares diariamente. Enquanto isso, a investigação na Argentina segue em andamento. A informação mais recente divulgada pelo promotor Francisco Cuenca, responsável pelo caso, foi de que o exame toxicológico da vítima apresentou resultados positivos para cocaína e maconha. O teste etilômetro apontou um nível de álcool de 1,56 grama por litro no sangue de Chiaraviglio. Garro realizou o mesmo exame, que apontou a presença de 0,54g de álcool no sangue, quantidade abaixo do estabelecido como mínimo (1g) pela legislação da Argentina. Há a possibilidade de que o atleta do Corinthians seja convocado pelas autoridades argentinas para prestar novos depoimentos, mas a confirmação depende do decorrer das investigações e do processo criminal.
Garro realizou o mesmo exame, que apontou a presença de 0,54g de álcool no sangue, quantidade abaixo do estabelecido como mínimo (1g) pela legislação da Argentina. Há a possibilidade de que o atleta do Corinthians seja convocado pelas autoridades argentinas para prestar novos depoimentos, mas a confirmação depende do decorrer das investigações e do processo criminal.