Rodrigo Garro comemora após marcar pelo Corinthians contra o Vitória, pelo Brasileirão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF O meia Rodrigo Garro, do Corinthians, está tratando de uma tendinopatia patelar no joelho direito desde dezembro de 2024. O UOL apurou que o jogador não deverá estar à disposição do técnico Ramón Díaz até o início do Paulistão para tratar a lesão. Entenda o problema do meio-campista e o tempo de recuperação estimado para lesões como a que ele enfrenta.
Garro começou a apresentar desconforto na região do joelho em abril de 2024. Porém, o jogador só passou a tratar o problema ao final da temporada. Os cuidados continuaram durante as férias do atleta, que se envolveu em um acidente de automóvel na Argentina, com uma vítima fatal. Garro só atuou durante toda a temporada passada porque exames de imagem realizados confirmaram a estabilidade da lesão. Desta forma, ele pôde continuar jogando sem risco de agravar a situação.
Isso não significa que Garro teve que atuar no sacrifício. O departamento médico do Timão intensificou os trabalhos de fisioterapia com o jogador e controlou a carga de jogos e treinos. Por conta disso, foi possível aguardar até o fim da temporada para solucionar o problema, que necessita de boa dose de repouso.
A sequência de Garro em 2024 foi impressionante. Ele foi um dos jogadores que mais atuou pelo Timão, com 62 partidas, 13 gols e 14 assistências.
A tendinopatia patelar, conhecida como "joelho de saltador", é uma lesão que afeta o tendão patelar, que fica localizado na parte anterior do joelho. A condição causa dores durante a atividade física ou logo após exercícios extenuantes. O problema surge devido à repetição dos movimentos de flexão e extensão do joelho, combinados com o alto impacto das passadas.
Atletas de velocidade, de esportes de impacto ou jogadores que têm a corrida como característica estão sujeitos a sofrer com essa condição. Por isso, o trabalho de recuperação muscular e a musculação são fundamentais para prevenir a sobrecarga da patela. O tratamento para o problema é focado na fisioterapia, com técnicas de alongamento e exercícios de estabilização do núcleo do joelho.
Casos mais graves podem necessitar até cirurgia. No quadro de Garro, que ainda é inicial, não será necessária uma intervenção cirúrgica, mas pode levar alguns meses para a recuperação total. No pior dos cenários, o meia ficaria fora de toda a primeira fase do estadual.