O Corinthians terá o Universidad Central, da Venezuela, como adversário da fase preliminar da Conmebol Libertadores. O primeiro jogo será disputado fora de casa e a decisão por uma vaga na fase seguinte na Neo Química Arena. As partidas estão previstas para fevereiro. O Timão soma 17 participações na Libertadores, sendo a última delas em 2023 - a equipe corintiana foi campeã do torneio em 2012. O Universidad Central fará a sua primeira participação na história da competição. A classificação para a fase prévia da Libertadores veio depois de campanha histórica no Campeonato Venezuela, que é dividido entre Apertura e Clausura. Na primeira fase da competição, a equipe terminou na liderança. Na etapa final, acabou terminando na nona colocação e ficando com uma das vagas para o torneio continental por ter tido a segunda melhor campanha na soma das fases. Nesta temporada, o Universidad Central disputou 32 jogos. Foram 13 vitórias, 13 empates, seis derrotas e aproveitamento de 54%. Foram 44 gols marcados e 33 sofridos. Artilheiro é destaque O principal jogador do Universidad Central é o atacante Juan Zapata, que terminou o Campeonato Venzuelano como artilheiro. Foram 16 gols marcados, ao lado de Tomás Rodríguez, do Monagas. Para a próxima temporada, a equipe deve passar por uma grande reformulação no elenco. Vários jogadores não tiveram seus contratos renovados ou deixaram a equipe por melhores ofertas. Por isso, a tendência é de um time bem diferente ao que disputou o Campeonato Venezuelano. O técnico é Daniel Sasso, que tem contrato apenas até o fim do ano e negocia uma renovação. O venezuelano tem 42 anos e foi revelado pelo próprio Universidad Central. Altos e baixos Fundado em 1950, o Universidad Central foi campeão nacional pela primeira e única vez sete anos depois, em 1957. Antes disso, a equipe havia conseguido outros dois títulos ainda no futebol amador do país. Entre pausas no futebol profissional e quedas de divisões - a equipe chegou a disputar o quarto nível do Campeonato Venezuelano -, o Universidad Central voltou para a Primeira Divisão da Venezuela em 2021. Lutando contra o rebaixamento nos dois primeiros anos após o retorno, a equipe conseguiu a melhor campanha do Apertura deste ano e terminar como segundo melhor time do país no ano e ficar com uma das vagas na Conmebol Libertadores. O estádio do Universidad Central é o Olímpico, com capacidade para quase 25 mil pessoas e que foi construído em 1951, sendo sede dos Jogos Pan-Americanos e outros eventos esportivos importantes na Venezuela. A grama é natural.
O Universidad Central disputará a Conmebol Libertadores pela primeira vez em sua história, após conquistar a vaga com uma campanha de destaque no Campeonato Venezuela. Com um elenco passando por reformulações e um artilheiro em boa fase, a equipe venezuelana promete dar trabalho na fase preliminar do torneio.