A empresa rescindiu o contrato com o Alvinegro paulista em 2024. O delegado Tiago Fernando Correia recebeu um convite da CPI das Apostas no Senado para prestar depoimento à comissão. Ele esteve à frente do inquérito policial responsável por apurar eventuais irregularidades na intermediação do contrato - rescindido - entre Corinthians e Vai de Bet. Nesse sentido, tornou-se figura "indispensável para o esclarecimento do esquema". A convocação do delegado determina que o mesmo não só deverá detalhar o feito, mas relatar possíveis interferências na rotina do trabalho. Seja por interesse político ou por limitações de recursos operacionais.
O requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF) coloca Tiago Correia como alguém "indispensável para o esclarecimento de um esquema que mistura irregularidades financeiras e possível lavagem de dinheiro". A 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) apura os possíveis crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Sem citar nomes de Corinthians e Vai de Bet, o pedido faz referência à investigação ligada ao 'jogo do Tigrinho' - com relação à empresa de patrocínio corintiano.
A reunião da CPI também aprovou o requerimento em que o senador Izalci solicita a cópia do inquérito da Polícia Civil, que apura eventuais irregularidades no contrato entre as partes. As supostas irregularidades se tornaram debate no Senado Federal por solicitação da senadora Soraya Thronicke, relatora da CPI. A comissão solicitou acesso aos relatórios do Coaf e da própria investigação - que tramita em segredo de Justiça.
O inquérito sobre o contrato tem duas frentes de investigação, sendo a primeira o próprio vínculo entre as partes. Suspeita-se, nesse caso, de desvios em nome de "laranjas". Já a outra, se baseia em relatórios elaborados pelo Coaf sobre transações envolvendo o empresário "Fernandin OIG".