Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians no início deste ano. O Conselho Deliberativo do clube está em meio a um processo de votação de impeachment do presidente, e uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a votação. No entanto, membros da oposição estão trabalhando para derrubar a ordem judicial, contestando a afirmação de que Augusto não teve espaço para se defender. A votação de impeachment no Conselho funciona no esquema de maioria simples e é secreta, e caso o processo seja retomado e a maior parte dos conselheiros entenda que Augusto deve sofrer impeachment, o presidente será afastado imediatamente do cargo.
Além do processo de votação de impeachment, um novo pedido de destituição de Augusto Melo foi protocolado no Conselho Deliberativo. A votação no Conselho funciona no esquema de maioria simples e é secreta. Caso o processo seja retomado e a maior parte dos conselheiros entenda que Augusto deve sofrer impeachment, o presidente será afastado imediatamente do cargo, que será assumido de forma temporária por Osmar Stabile, primeiro vice-presidente do clube.
No último dia 12 de agosto, a Comissão de Justiça do Corinthians entregou um relatório para o Conselho Deliberativo a respeito de investigações sobre alguns temas que envolvem a gestão de Augusto, como as negociações com a VaideBet (ex-patrocinadora máster) e a Gazin (empresa de colchões que tem espaço no uniforme de treino). Augusto entregou sua defesa à Comissão de Ética no final de setembro. O presidente do Timão alega que não há provas contra seu mandato, e o elenco do Corinthians, juntamente com a comissão técnica, se posicionaram contra o impeachment via nota oficial, argumentando que o mandatário cumpre sua palavra com o vestiário, especialmente em relação ao pagamento de salário e direitos de imagem.