Augusto Melo, presidente do Corinthians, está no centro de uma votação de impeachment, e a Polícia Militar de São Paulo descartou a necessidade de adiamento da votação por questões de segurança. Foi montada uma "força-tarefa" envolvendo representantes do Corinthians, da PM, da Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP-SP) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o planejamento da votação que ocorrerá na próxima segunda (2 de dezembro).
A preocupação da Polícia Militar é com a segurança de todos os presentes, incluindo conselheiros e torcedores. O Coronel Gentil Epaminondas de Carvalho Júnior, Coordenador Operacional da PM-SP, enfatizou a importância de alinhar os órgãos públicos para garantir que a votação transcorra de forma pacífica. A orientação da Polícia é para que os torcedores não se dirijam ao local da votação, mas as autoridades estão cientes de que provavelmente haverá concentração de torcedores no local.
A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo foi remarcada a pedido da PM devido ao curto espaço de tempo entre a convocação dos conselheiros e a votação, o que prejudicaria o planejamento das autoridades. Além disso, o fato de o clube estar fechado aos associados foi determinante. A confraternização de funcionários do Corinthians, marcada para acontecer antes da votação, não deverá alterar a programação da votação.