Augusto Melo, presidente do Corinthians, está enfrentando um cenário desfavorável com a votação de impeachment adiada para a próxima segunda-feira (2 de dezembro). Neste intervalo, ele busca manter-se 'vivo' no Conselho Deliberativo do clube, tentando evitar seu afastamento.
A reunião extraordinária do Conselho foi remarcada por questões de segurança, após uma reunião entre Romeu Tuma Jr., presidente do CD, e a Polícia Militar, responsável pela segurança. O adiamento foi recomendado pelas autoridades devido ao fato de que o Parque São Jorge fica fechado para associados às segundas-feiras. Com isso, a votação que poderia resultar no impeachment de Augusto Melo foi transferida para o próximo dia 2 de dezembro.
Diante desse cenário desfavorável, Augusto Melo tem buscado mudar a situação, realizando a compra à vista dos direitos econômicos do goleiro Hugo Souza como seu primeiro ato para tentar "virar a mesa". Além disso, ele implementou um plano de recuperação financeira do clube, incluindo a distribuição de um pedido judicial junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e o lançamento de uma vaquinha organizada pelos Gaviões da Fiel para quitar a Neo Química Arena.
Apesar do processo administrativo contra ele, Augusto tem recebido apoio da torcida e busca ampliar o diálogo com as chapas de conselheiros, visando ganhar ainda mais apoio. O presidente do Conselho se reuniu com as lideranças das organizadas para explicar o rito de impeachment e a possível entrada da equipe alvinegra no G7 pode fortalecer ainda mais o apoio de Augusto Melo junto à torcida corinthiana.