Há seis meses, a Polícia Civil de São Paulo investiga possíveis irregularidades na intermediação do contrato do Corinthians com a VaideBet. Neste espaço de meio ano, as autoridades ainda buscam respostas sobre o caso que se tornou base para o pedido de impeachment de Augusto Melo. O Conselho Deliberativo do Timão votaria nesta quinta-feira o futuro do presidente, que está sob acusações de irregularidades na intermediação do contrato com a ex-patrocinadora, encerrado em junho, mas a votação ficou para segunda-feira. Até o momento, nenhum dirigente do clube foi indiciado ou tratado como suspeito de irregularidade no inquérito policial. Apoiadores de Augusto Melo defendem que não há base para julgamento no clube diante da falta de conclusões na Polícia, ainda sem qualquer acusação formal de irregularidade contra o presidente ou outro membro da gestão. Por outro lado, oposicionistas se apegam a delações como de Alex Cassundé, que receberia R$ 25 milhões pela intermediação mesmo sem prestar o serviço, como o próprio afirmou à Polícia. Em meio às disputas de narrativas no clube para a votação do impeachment de Augusto Melo, , a Polícia ainda trabalha para avançar na investigação. – Ainda aguardamos respostas das instituições financeiras nas quais a Neoway (empresa de fachada) e Edna Oliveira possuíam contas. Apenas a Caixa Econômica respondeu parcialmente. Todas já foram oficiadas novamente em reiteração – afirmou o delegado Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso. – Essas respostas são cruciais para que possamos dar um desfecho ao caso. Necessariamente é preciso seguir os rastros deixados pelo dinheiro. Para isso, necessitamos da cooperação de outros órgãos públicos e entes privados, o que acaba muitas vezes retardando o andamento da apuração – acrescentou. Correia lidera a investigação do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e da terceira delegacia, especializada em casos de lavagem de dinheiro. O delegado ouvirá dois depoentes na próxima semana. Ainda sem data marcada, José André da Rocha Neto e André Murilo de Barros Paz Bezerra, proprietário e diretor financeiro da VaideBet, falarão sob condição de testemunha. O depoimento da dupla da VaideBet e as informações das quebras de sigilo bancário são tratados como fundamentais para um avanço significativo da investigação. – A complexidade inerente ao caso nos impede de estabelecer de maneira categórica um prazo para sua conclusão. Mas enquanto isso, outras diligências necessárias à busca da verdade continuam sendo determinadas, a exemplo de depoimentos e providências correlatas, por vezes não divulgadas em razão justamente do sigilo intrínseco à investigação – disse o delegado. Há suspeita de lavagem de dinheiro e outras possíveis irregularidades no acordo entre Corinthians e VaideBet, que renderia R$ 370 milhões ao clube como o maior acordo de patrocínio do futebol brasileiro. A Polícia também notificou o superintendente financeiro Luiz Ricardo Alves, o Seedorf, para prestar depoimento online, após o Corinthians fornecer o endereço do e-mail corporativo correto do dirigente alvinegro.
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