A Polícia Civil de São Paulo instaurou no início de novembro um inquérito para investigar uma suposta “milícia digital” de influenciadores e internautas em ações contra membros do Conselho Deliberativo do Corinthians e o presidente do órgão, Romeu Tuma Júnior. O ge teve acesso ao documento que apura o recebimento de “provocações, xingamentos e ameaças de morte” na internet contra Tuma e outros conselheiros que se posicionam “contrários a atos da gestão” investigados pelo órgão nos últimos meses. As autoridades investigam a denúncia da propagação de fake news e um movimento coordenado para atacar opositores da gestão Augusto Melo. Não há qualquer relação direta dos citados, até o momento, com a cúpula corintiana. As investigações ainda estão no início, com as primeiras pessoas sendo intimadas para prestar esclarecimentos. A reportagem entrou em contato com Romeu Tuma Jr., que preferiu não se pronunciar sobre o assunto. O Corinthians , até por não ser citado e nem notificado sobre o assunto, também não comentou o caso. Augusto Melo vive momento de pressão nos bastidores. Na próxima quinta-feira, às 18h, no Parque São Jorge, conselheiros vão votar o pedido de impeachment do dirigente. Augusto tomou posse no início deste ano e tem mandato até 31 de dezembro de 2026. O pedido de impeachment faz parte de um processo de investigação na Comissão de Ética do clube para averiguar o contrato de patrocínio com a VaideBet.