Yuri Alberto, Cacá, Emiliano Díaz e Fabinho Soldado, do Corinthians , serão novamente julgados pela segunda instância do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. O quarteto havia sido julgado e punido em outubro pelas expulsões e envolvimento na confusão na partida contra o Flamengo, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. No entanto, estavam liberados para seguirem em suas funções graças a um efeito suspensivo.
Yuri Alberto havia sido suspenso por dois jogos. O atacante foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata sobre "praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente". Por decisão da maioria, a atacante alvinegro foi punido por "desferir chutes ou pontapés, desvinculados da disputa de jogo, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido". Cacá, que segurou o pescoço de Alcaraz durante a confusão, antes de ser atingido pelo soco, foi enquadrado no artigo 250, que fala em praticar ato desleal ou hostil, e foi citado por "empurrar acintosamente o companheiro ou adversário, fora da disputa da jogada". O zagueiro do Corinthians acabou punido com duas partidas de suspensão. O auxiliar Emiliano Díaz, do Corinthians, foi julgado pela expulsão no fim do jogo com base no artigo 258 - assumir conduta contrária à disciplina ou ética do esporte - e foi punido com uma partida de suspensão por unanimidade.
O Corinthians ainda teve o seu executivo de futebol, Fabinho Soldado, denunciado por desrespeito à arbitragem, com pena de 15 a 180 dias. O árbitro Ramon Abatti Abel citou na súmula que o dirigente no intervalo gritou "para de picar o jogo" na porta do vestiário. O dirigente foi punido com 15 dias de suspensão. Todos os recursos de efeito suspensivo serão avaliados no julgamento que será realizado nesta quinta.