(Foto: Marcello Zambrana/AGIF)
O Campeonato Brasileiro tornou-se a última esperança do Corinthians para salvar uma temporada marcada por decepções e frustrações. Com 35 pontos no Brasileirão e após as eliminações nas semifinais da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, o clube paulista enfrenta agora a necessidade urgente de focar na luta contra o rebaixamento e assegurar sua permanência na Série A.
O próximo desafio será o clássico contra o Palmeiras, na segunda-feira, na Neo Química Arena, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto é visto como crucial para o elenco e a comissão técnica, não apenas pela rivalidade histórica, mas pela importância de somar pontos e distanciar-se do Z4.
O atacante Yuri Alberto ressaltou a necessidade de o time precisar reagir rapidamente para evitar um final de temporada ainda mais complicado. — Estamos sofrendo, vai ser uma noite difícil para nós. Mas temos que virar essa chave, o próximo jogo é um grande clássico, com nossa torcida. Vamos virar essa chave, se Deus quiser — pediu o atacante, após a eliminação diante do Racing. Yuri Alberto comemora gol contra o Racing (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)
O técnico Ramón Díaz também está sob pressão. Com um retrospecto de 27 partidas, somando dez vitórias, nove empates e oito derrotas, Díaz reconhece que o foco agora é a sobrevivência no campeonato. — Creio que o trabalho que estamos fazendo, de toda a comissão e dos jogadores, é excelente pois competimos. Me chamaram para salvar a equipe. É uma equipe nova, tem três meses. Tivemos a sorte de, pela característica da equipe, ganharmos partidas importantes para sair da zona. Esse era nosso objetivo. Mas os jogadores foram capazes de brigar em duas semifinais importantes que não estavam nos planos. Vamos seguir lutando para terminar bem o Brasileiro — analisou o treinador argentino.
Além dos desafios esportivos, a eliminação nas copas traz impactos financeiros significativos para o clube. Com menos competições em 2025, o Corinthians deve enfrentar redução na exposição de marcas, premiações e renda de bilheteria, complicando ainda mais a situação financeira. Até agora, o clube garantiu mais de R$ 40 milhões em premiações, mas a ausência em torneios importantes como a Copa do Brasil e a Libertadores afeta o planejamento futuro.
Com sete rodadas restantes, o Corinthians precisa de uma campanha sólida para se manter na elite e evitar que um ano caótico termine de forma ainda mais desastrosa. — Temos a missão de deixar o clube na Série A, vamos dar tudo o que temos para isso se concretizar. Temos uma guerra na segunda [contra o Palmeiras], todo jogo vai ser assim. Que a eliminação nos sirva de motivação para que a gente consiga deixar o clube onde ele merece, que é na Série A — pontuou o goleiro Hugo Souza.