A eliminação do Corinthians na semifinal da Copa Sul-Americana e a provável ausência na Copa do Brasil devem gerar importantes impactos esportivos e financeiros no clube em 2025. Na quinta, em Buenos Aires, a derrota para o Racing-ARG tirou a chance de o Timão disputar um título na temporada e praticamente deixou o clube fora do tradicional torneio nacional no próximo ano. Uma eventual conquista da Sul-Americana vinha sendo tratada internamente como fundamental para a consolidação da reformulação proposta por Augusto Melo desde o início da gestão como presidente. A direção alvinegra entendia que ter o calendário cheio com as disputas das principais competições potencializariam a capacidade do clube em atrair mais investimentos e conseguir manter os principais jogadores do atual elenco, como Memphis Depay, Rodrigo Garro e Yuri Alberto, por exemplo. Isso não quer dizer que o clube terá que se desfazer dos principais jogadores, mas o desafio será muito maior para manter a engenharia financeira feita para qualificar o elenco com a chegada de mais de 20 reforços ao longo deste ano. Atualmente, o Corinthians tem garantido no próximo ano as disputas do Campeonato Paulista e Brasileiro - da Série A ou B. Se conquistasse a Sul-Americana, o clube teria mais três competições no calendário em 2025: Copa do Brasil, Libertadores da América e o título em jogo único da Recopa Sul-Americana. Só com premiações pelas chegadas nas semifinais da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana em 2024, o Corinthians faturou mais de R$ 40 milhões . Com menos competições e jogos em 2025, o Corinthians perde exposição de marcas, premiações, renda com bilheteria. Agora, a busca do clube será em conseguir equacionar as contas e buscar soluções para ao menos conseguir manter as receitas alcançadas neste ano. O Timão deve encerrar 2024 com dívida de R$ 2,3 bilhões e a expectativa de uma arrecadação popular para a quitação da dívida pelo financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. Para conquistar ao menos a vaga na Copa do Brasil e Libertadores em 2025, o Timão precisa de uma arrancada fenomenal no Campeonato Brasileiro e encerrar entre os seis primeiros colocados, dentro da zona de classificação atual para o torneio no próximo ano. Hoje a distância é de 16 pontos para o sexto colocado São Paulo, com 21 ainda em disputa nas sete rodadas finais. Antes disso, no entanto, o clube se preocupa com o risco de rebaixamento. Na segunda-feira, o Timão terá o Dérbi com o Palmeiras, na Neo Química Arena. O Corinthians é o 15º colocado do campeonato, com 35 pontos, apenas um a mais do que o Red Bull Bragantino, que abre o Z-4. A depender do que o Timão fizer nessa reta final de Brasileirão, uma nova vaga na Copa Sul-Americana de 2025 (do sétimo ao 12º do Brasileirão) é mais possível do que conseguir vaga na Copa do Brasil e Libertadores (que no cenário atual é do primeiro ao sexto).
Com menos competições e jogos em 2025, o Corinthians perde exposição de marcas, premiações, renda com bilheteria. Agora, a busca do clube será em conseguir equacionar as contas e buscar soluções para ao menos conseguir manter as receitas alcançadas neste ano. O Timão deve encerrar 2024 com dívida de R$ 2,3 bilhões e a expectativa de uma arrecadação popular para a quitação da dívida pelo financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. Para conquistar ao menos a vaga na Copa do Brasil e Libertadores em 2025, o Timão precisa de uma arrancada fenomenal no Campeonato Brasileiro e encerrar entre os seis primeiros colocados, dentro da zona de classificação atual para o torneio no próximo ano.
Há a expectativa de que a equipe consiga se recuperar e garantir sua participação em importantes competições no próximo ano, o que teria impacto direto nos cofres do clube. A diretoria terá que trabalhar arduamente para lidar com essa nova realidade e encontrar maneiras de manter o Corinthians competitivo e financeiramente estável no cenário esportivo.