Augusto Melo, presidente do Corinthians, enfrentou uma série de problemas em relação a empresas terceirizadas que prestavam serviços de segurança ao clube. A Workserv Serviços Terceirizados, por exemplo, operava de maneira clandestina, sem regularização, autorização ou Cnae adequado. A Polícia Federal realizou uma operação de fiscalização no Parque São Jorge e constatou as irregularidades. Apesar das alegações iniciais do clube sobre a normalidade dos serviços, posteriormente, o Corinthians reconheceu a necessidade de encerrar a prestação de serviços da Workserv, conforme orientação da Polícia Federal. Além disso, o clube admitiu que a empresa prestava serviços de segurança patrimonial, mesmo tendo divulgado, anteriormente, que se tratava apenas de serviços de escolta.
A Workserv prestou serviços ao Corinthians de janeiro a julho, emitindo mais de 29 notas fiscais no valor total de R$ 2,8 milhões. O clube, por sua vez, rescindiu o contrato com a Verssat Segurança LTDA e não efetuou pagamentos à empresa durante todo o ano de 2024. Em meio a esses problemas, o Corinthians optou por substituir a Workserv pela empresa Kiara Segurança Privada LTDA, que também apresentou irregularidades, operando de maneira clandestina por três meses antes de obter o alvará para exercer a atividade de segurança pessoal.
É evidente que a gestão de segurança do Corinthians enfrenta uma série de questões, incluindo a contratação de empresas sem regularização, a falta de licenças para os funcionários das empresas e a descontinuidade nos serviços prestados. Esses problemas podem resultar em penalizações pelos órgãos fiscalizadores, bem como em riscos trabalhistas e de imagem para o clube.