A Polícia Civil de São Paulo está cobrando explicações do Corinthians em relação ao recebimento de R$ 56 milhões de empresas que atuaram como intermediadoras no contrato com a antiga patrocinadora máster do clube, a empresa VaideBet. A investigação aponta que as empresas Otsafe-Intermediação de Negócios e Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos realizaram transferências com dois CNPJs diferentes, sem a autorização do contrato de patrocínio. O Corinthians, por sua vez, afirma ser vítima no caso e se mantém interessado na solução do inquérito.
As autoridades responsáveis pela investigação, representadas pelo delegado Tiago Fernando Correia, afirmam que o Corinthians se recusou a se manifestar sobre o inquérito em andamento, a fim de não atrapalhar as investigações que estão sob sigilo. Até o momento, alguns nomes importantes, como o presidente do Corinthians, Augusto Melo, e representantes da casa de aposta, ainda não prestaram depoimento às autoridades.
No centro do "caso VaideBet" está a empresa Rede Social Media Design Ltda, que teria recebido pagamentos do Corinthians e intermediado o acordo entre VaideBet e o clube. A Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, uma empresa com sócia residente em Peruíbe, também está envolvida nas transações. Além disso, há indícios de ligações entre personagens centrais do caso e membros da diretoria do clube.