Com uma dívida de mais de R$ 2 bilhões e enfrentando sucessivos bloqueios de contas, o Corinthians busca alternativas para colocar as contas em ordem. Neste sentido, ganha força na diretoria alvinegra a ideia de ingressar com um pedido na Justiça de tutela de urgência cautelar. Trata-se de uma medida para suspender por dois meses as execuções de dívidas do clube. Tal estratégia visa dar um alívio nas cobranças de curto prazo contra o Corinthians e, assim, ganhar tempo e força financeira para renegociar as dívidas.
A possibilidade de adotar essa medida foi apresentada aos membros do Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) na semana passada e também foi tema de debate no Conselho Deliberativo do Timão em reunião na última segunda-feira. A ideia só deve prosperar se a diretoria conseguir o apoio dos conselheiros.
A gestão do presidente Augusto Melo entende que, caso não adote esta medida, o clube seguirá com dificuldades financeiras em virtude dos bloqueios judiciais, que acabam por provocar um efeito "bola de neve". Com as contas travadas, o Corinthians não consegue pagar outras obrigações e, assim, vê os problemas aumentarem.
O caso recente do processo do empresário André Cury é usado como exemplo para o convencimento interno. Nos últimos meses, o agente conseguiu penhorar receitas de premiações, vendas de atletas e saldos em contas bancárias do Timão.
Com uma dívida de mais de R$ 2 bilhões e enfrentando sucessivos bloqueios de contas, o Corinthians busca alternativas para colocar as contas em ordem. Neste sentido, ganha força na diretoria alvinegra a ideia de ingressar com um pedido na Justiça de tutela de urgência cautelar.