O Corinthians emitiu um comunicado nesta sexta-feira e corrigiu o valor da dívida divulgada no Dia da Transparência, ocorrido no mês passado. Em relação aos passivos fiscais comentados pelo diretor financeiro Pedro Silveira, anunciados na casa dos R$ 220 milhões, o valor era, na verdade, de R$ 171 milhões. E, após negociações, acabou reduzido para R$ 106 milhões. De acordo com a correção do Corinthians, o valor de R$ 171 milhões é dividido em R$ 141 milhões em dívidas municipais, e R$ 30 milhões em dívidas no âmbito federal. Destes R$ 141 milhões, houve uma negociação de parcelamento com a prefeitura de São Paulo, e o valor corrigido ficou em R$ 76 milhões. Em relação aos tributos federais, já havia ocorrido uma redução de R$ 80 milhões para R$ 30 milhões. Ambos os descontos ocorreram em negociações ainda na gestão anterior.
Antes de divulgar a público, a atual diretoria, por meio da consultoria da Alvarez & Marsall, corrigiu os valores em reunião ocorrida no início da semana com o CORI (Conselho de Orientação) do Corinthians. A informação sobre a correção foi publicada pelo UOL e confirmada pela reportagem do ge com fontes ligadas ao conselho. O Conselho Deliberativo do Corinthians terá uma reunião extraordinária na próxima segunda-feira para debater assuntos da gestão, como prestação de contas e debate sobre uma eventual medida cautelar judicial, responsável por regular uma possível recuperação extrajudicial.
Confira a nota oficial do Corinthians: O Sport Club Corinthians Paulista vem a público elucidar informações apresentadas durante o Dia da Transparência, realizado em 13 de setembro de 2024, no qual foram compartilhados os dados financeiros relativos ao primeiro semestre e a visão de futuro do clube. Entre os pontos abordados, foi analisado o passivo de dezembro de 2023 somado a uma dívida fiscal de R$ 220 milhões, que não estava originalmente contabilizada no balanço. Essa soma representava uma visão gerencial do passivo total do início dessa gestão, e essa dívida fiscal pode ser detalhada em dois grandes blocos: débitos municipais e federais.