Ao comemorar o primeiro de seus dois gols pelo Corinthians na vitória sobre o Atlético-GO, por 3 a 0, no último sábado, Romero bateu no peito, olhou para a torcida e falou que era preciso confiar. Vice-artilheiro do Corinthians na temporada, com 15 gols, dois a menos do que Yuri Alberto, Romero diz estar habituado a não ser visto como protagonista, embora carregue marcas importantes (como a de maior artilheiro da Neo Química Arena e também maior goleador estrangeiro do clube). – Já acostumei, faz sete anos (que cheguei ao Corinthians ). Ninguém escala o Romero no seu "time ideal". Nem vocês (jornalistas). Estou acostumado a ninguém confiar. Minha trajetória dentro do clube foi assim, quase ninguém confiando. E estou aqui ajudando o time, fazendo gols importantes – declarou. – Sempre quero que o Corinthians vença e saia dessa situação, independentemente de quem jogue. Seja Memphis, o Yuri, Garro, Romero, qualquer um... O mais importante é o Corinthians , sempre levei isso na minha trajetória. Nunca reclamei de ficar no banco, jogar cinco ou 90 minutos. Minha trajetória no Corinthians sempre foi assim e vai continuar – completou o paraguaio.
Em 2024, com a chegada do técnico Ramón Díaz, Romero ganhou protagonismo no Corinthians e se consolidou como um dos capitães da equipe. Apesar de o Timão ter buscado reforços importantes nesta janela de meio do ano, o paraguaio segue como titular: – O Corinthians foi bem forte nas contratações, trouxe jogadores importantes, de seleção. O Martínez, Carrillo, Memphis. Jogadores que vão ajudar bastante. Fico feliz que posso ajudar. Ninguém confia, mas estou sempre aqui ajudando. Vou continuar trabalhando para que isso aconteça. Independentemente de quem joga, o mais importante é que o Corinthians vença – analisou Romero. A equipe volta a campo nesta terça-feira, quando encara o Fortaleza, às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, em duelo que vale vaga na semifinal da Copa Sul-Americana.