A boa relação com o técnico Ramón Díaz e dicas obtidas com Paolo Guerrero e Cachito Ramírez foram fundamentais para o meia-atacante peruano André Carrillo aceitar o desafio de defender o Corinthians. Apresentado nesta quinta-feira, o jogador explicou a escolha pelo clube. – Quando sabe-se que o Corinthians está interessado, chama a atenção pela grandeza do clube. Estamos fora e seguimos o Corinthians, sabemos o que é isso. Quando recebi a chamada do mister (Ramón Díaz), do Emiliano (Díaz, auxiliar), o Fabinho (Soldado, diretor executivo de futebol), o presidente estava a par da negociação, e foi fácil de me convencer, Fabinho sabe disso (risos). Quando fiquei sabendo do interesse, minha intenção foi vir o mais rápido possível, fora do dinheiro, do que queria saber. Queria vir e representar o Corinthians na situação que está – declarou o meia de 33 anos. – Paolo (Guerrero) é um grande jogador, não só aqui, também na seleção peruana foi nosso goleador e capitão. Conversei com ele, falou muito bem da torcida e da cidade, eu sabia de algumas coisas antes de chegar aqui, também com Cachito Ramírez. Agora vou começar a conhecer os jogadores, o clube, os funcionários, para fazer minha história aqui. André Carrillo é conhecido do técnico Ramón Díaz e do seu filho e auxiliar Emiliano, com quem trabalhou no Al-Hilal, da Arábia Saudita. Livre desde o fim do contrato com o Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita, Carrillo chegou ao Corinthians sem custos de aquisição de direitos econômicos e assinou contrato até julho de 2025. – Aqui é mais exigente, tem muita qualidade de jogador e mais jogos. Joguei pouco, não vou me adaptar facilmente, mas rapidamente. É questão de tempo e trabalho, e somente isso. O meia é uma referência no Peru, com mais de 100 partidas pela seleção nacional. Ele acumula também passagens por Benfica e Sporting, de Portugal, e Watford, da Inglaterra. Confira abaixo outras declarações de André Carrillo: Chegada e relação com Ramón Díaz – Joguei pouco, como todo mundo sabe, é parte da adaptação, falei com o técnico. Primeiro jogo perdemos, na Sul-Americana fomos bem. Vou trabalhar muito, com muita raça. O mister foi parte de minha chegada aqui e vou trabalhar bastante para alcançarmos nossos objetivos. Ambições no Corinthians – Sim, quando vem a uma equipe grande, a ideia é ficar tempo, fazer história e ganhar títulos. Tenho uma carreira de grandes clubes e ganhei títulos, graças a Deus. A intenção é ajudar com minha experiência e fazer parte da história do clube, não passar despercebido aqui. Posicionamento – Venho ajudar, jogo no meio-campo e pela ponta. Estou para jogar onde o míster precisar. Claro que a competição é maior, temos jogo a cada três dias, mas temos plantel amplo, com atletas de experiência e jovens de qualidade. Senti que tem muita qualidade e estamos no caminho certo. Relação com Emiliano Díaz – Conheci no Al-Hilal, tivemos sorte de ganharmos títulos juntos e fizemos uma boa amizade. Não misturamos o que acontece no campo e na vida normal. Quando trabalhamos juntos, tinha jogo que ficava no banco e fora da convocação, mas mantivemos a relação. Sabemos diferençar a amizade com o trabalho. Momento da carreira – Minha ambição é ficar muito tempo, fazer história, levantar troféus e ser reconhecido no futebol brasileiro. Referências no futebol – No futebol peruano sempre foram Guerrero, Pizarro e Farfán. Gosto de Neymar, é muito diferente, com habilidades únicas. É um dos diferenciados.