O Corinthians está estudando a contratação de uma apólice de seguro para garantir o pagamento do salário de Memphis Depay, caso ocorra um calote ou bloqueio das contas da Esporte da Sorte, patrocinadora que fez o principal aporte na contratação. Esta medida está sendo sugerida devido à situação atual da casa de apostas, que é um dos alvos da Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco, e já teve bens bloqueados no valor de R$ 2,1 bilhões.
A diretoria corintiana está considerando a contratação de um seguro parcial, que garantiria o salário do jogador por pelo menos 90 dias, dando tempo ao clube para buscar uma nova parceira comercial, caso seja necessário. Segundo informações do UOL, a contratação de Memphis Depay tem grande apelo midiático, o que facilitaria a busca por uma nova empresa disposta a ajudar a bancar o salário do atleta, caso a situação com a patrocinadora atual se complique.
Embora ainda não haja certeza sobre a contratação do seguro, a orientação está sob análise do departamento financeiro e do presidente do clube, Augusto Melo. O jogador está com um salário mensal de aproximadamente R$ 3 milhões, com vínculo até julho de 2026, porém, o contrato pode ser rescindido sem multas ou custas para ambas as partes, caso o Corinthians seja rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.
Em relação à situação da patrocinadora, o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, encontra-se preso, enquanto sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, que também estava detida, recebeu habeas corpus. Ambos foram alvo da mesma operação que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra, e estão sendo investigados por participação em uma organização criminosa que opera um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.