Mesmo com a classificação para a semifinal da Copa do Brasil e a festa pela apresentação do jogador Memphis Depay, o Corinthians não ficou satisfeito com a atuação do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (RJ) contra o Juventude e irá conversar com Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o profissional não volte a apitar jogos da equipe. No duelo desta quarta-feira, o juiz se viu envolvido em ao menos duas polêmicas, ambas no primeiro tempo, em lances de gol do Juventude.
Em ambos, Wagner precisou ir ao monitor do VAR para reavaliar a jogada, por falta no goleiro corintiano Hugo Souza. No primeiro, o tento de Lucas Barbosa, mas no segundo, após dividida do arqueiro com Zé Marcos, o gol foi validado. Ao todo, foram dados dez minutos de acréscimos no primeiro tempo na Neo Química Arena, em função da demora do árbitro em reavaliar os lances.
Além disso, o árbitro já esteve envolvido em outras polêmicas com o Corinthians, ambas pela Copa do Brasil. Em 2018, na final contra o Cruzeiro, Wagner anulou um gol de Pedrinho por falta de Jadson sobre Dedé, no início do lance. Já em 2020, nas oitavas de final contra o América-MG, o Corinthians vencia o confronto por 1 a 0, mas o árbitro assinalou um pênalti de Lucas Piton, que corria de costas para o lance, por toque de mão.
"Quem escala é a CBF, a gente está para cumprir e atento ao que acontece. Ganhamos, classificação merecida, fizemos um grande jogo no segundo tempo. Mas todo mundo viu a forma que foi, não é a primeira vez que acontece com o mesmo árbitro aqui", afirmou Fabinho Soldado, diretor executivo de futebol do Corinthians, em entrevista na zona mista da Neo Química Arena. A classificação do Corinthians na Copa do Brasil rendeu R$ 9,4 milhões aos cofres do clube. Na semifinal, aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo e Bahia, que se enfrentam nesta quinta-feira, no Maracanã. O time rubro-negro tem a vantagem de 1 a 0 no agregado.