Política do Timão está agitada. O Corinthians vive um momento delicado dentro de campo e aparece na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série A. No domingo (1), às 16h (de Brasília), o time de Ramón Díaz joga contra o Flamengo em casa. Augusto Melo corre o risco de perder o mandato de presidente do Timão. A última vitória do Alvinegro no Brasileirão foi em julho, contra o Bahia, e o time aparece na 18ª colocação. Por outro lado, Ramón vai poder escalar força máxima contra o Flamengo e prepara esquema defensivo, como apontou matéria da página Bolavip Corinthians.
Mas fora de campo, as notícias do Corinthians de hoje estão agitadas. Após Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, ter aprovado a continuação do processo de impeachment de Augusto Melo, uma novidade foi confirmada nas últimas horas. O jornalista Jorge Nicola informou que Romeu Tuma Júnior inseriu o pedido de impeachment dos conselheiros corinthianos ao um outro que está em andamento no Conselho de Ética sobre o contrato polêmico com a Vaidebet. Com isso, a votação no conselho não tem data para acontecer e pode demorar entre 4 e 6 meses para ter uma definição. Já se Romeu Tuma Júnior seguisse o processo normal de impeachment, o caso seria voto em até 30 dias. "Ele decidiu ao invés de acatar o pedido feito dos conselheiros, ele abriu o processo e jogou a um outro que já existia na Conselho de Ética. Desta maneira, o processo vai ser muito mais longo", explicou Jorge Nicola.
Um dos argumentos para a tentativa de tirar Augusto Melo do cargo de presidente é a polêmica rescisão de contrato com a Vaidebet que está sendo investigada pela Polícia Civil. Existe a suspeita de ter tido "laranja" na intermediação do negócio com a empresa de casas de apostas, que acabou optando por encerrar a parceria com o Timão. O Corinthians, por sua vez, afirma ter feito o contrato dentro da legalidade e cobra dívida milionária da Vaidebet.