Augusto Melo, presidente do Corinthians, enfrenta um pedido de impeachment protocolado por um grupo de 90 conselheiros independentes do clube. O Movimento Reconstrução SCCP reuniu figuras de diversas chapas do Conselho Deliberativo, buscando inciar o processo de destituição do presidente em meio a um escândalo envolvendo "laranja" na intermediação com a ex-patrocinadora do clube, a Vai de Bet.
O Movimento Reconstrução, apesar de reunir conselheiros independentes de diferentes grupos, busca priorizar o bem maior, que é o Corinthians, deixando de lado as divergências em prol da organização e do bem-estar do clube.
O processo de impeachment demanda a formalização do pedido com 51 assinaturas de conselheiros ativos, seguido pelo encaminhamento à Comissão de Ética e Disciplina. Posteriormente, uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo é convocada para decidir sobre a destituição, que deve ser aprovada pela maioria simples de votos dos conselheiros presentes.
Caso a destituição seja aprovada, o Conselho tem até cinco dias para convocar uma assembleia geral de associados, sendo a decisão dos sócios a definitiva. Em caso de cassação do mandato, o 1º vice-presidente assume as funções, podendo convocar uma eleição indireta.