O Corinthians sofreu mais uma derrota na justiça, tendo R$ 9,7 milhões bloqueados devido a uma dívida com o agente André Cury. Esse bloqueio é resultado de um dos cinco processos movidos pelo empresário dos jogadores contra o clube, totalizando uma cobrança de mais de R$ 30 milhões. O Corinthians ainda tem a opção de recorrer da decisão.
Esta dívida remonta a um empréstimo feito em 2020, durante a gestão de Andrés Sanchéz como presidente. Na ocasião, o clube concordou em pagar R$ 3,2 milhões em 18 parcelas, mas apenas a primeira prestação foi honrada. Após negociações devido ao atraso, o novo valor acordado, incluindo multas e taxas, aumentou para R$ 5,9 milhões, mas mais uma vez o Corinthians não cumpriu o combinado. Como resultado, a dívida foi para a justiça e, com as correções e multas, o valor subiu para R$ 9,7 milhões, triplicando o montante original.
Além disso, o empresário também conseguiu bloquear R$ 14 milhões nos ativos financeiros do clube, dos quais R$ 12,4 milhões estão em uma conta da Caixa Econômica Federal, destinados ao pagamento do financiamento da Neo Química Arena. Segundo a decisão judicial, o Corinthians deveria cumprir o acordo feito com Cury em 2023, quando Duílio Monteiro Alves admitiu as dívidas. Essa confissão ocorreu pouco antes do término da gestão de Duílio à frente do clube, em dezembro do ano passado.