Atrás de alternativas para reforçar o setor ofensivo, o Corinthians sondou o atacante Alex Arce, da LDU-EQU. Os valores, no entanto, não agradaram a diretoria do clube equatoriano, que solicita uma proposta superior para negociar o jogador. Mesmo com um novo acordo de patrocínio máster, o Corinthians permanece com problemas no fluxo de caixa, algo que atrapalha as investidas no mercado. Com isso, o clube apresenta dificuldades para negociar suas transferências à vista e busca parcelar os valores para viabilizar as contratações. - Alex Arce não está à venda. É o artilheiro do campeonato e temos um tesouro. A única maneira de vendermos é por algo bom. Seu empresário disse que o Corinthians fez uma proposta, mas não nos satisfez - disse Isaac Álvarez, presidente da LDU. A dificuldade de viabilizar a chegada de Arce é a mesma enfrentada nas tratativas com Gonzalo Plata, atacante da seleção equatoriana. A diretoria já chegou a um acordo com o jogador, mas o Al-Sadd, do Catar, não aceitou as condições de pagamento do Timão, que pretende dividir os valores da operação. Apesar da primeira negativa, as partes mantém conversas.
Parcelar a contratação de reforços é um método comum no Corinthians. Uma das principais contratações do clube nesta temporada, inclusive, chegou ao Parque São Jorge nessas condições. Neogicado junto ao Santos Laguna, do México, o zagueiro Félix Torres chegou ao Timão em uma operação que ultrapassou os R$ 30 milhões de reais. O pagamento, por sua vez, foi dividido em 6 parcelas: a primeiras delas à vista. Já o restante, dividido ao longo da gestão Augusto Melo, que se encerra em dezembro de 2026.