A chegada de Ramón Díaz abriu espaço e mais oportunidades para vários jogadores do atual elenco do Corinthians. Mas o caso de Breno Bidon é diferente. O volante de 19 anos vinha sendo titular absoluto com António Oliveira, engatando uma sequência inédita na equipe desde sua profissionalização, depois da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Dos 24 jogos em que António Oliveira comandou o Corinthians, Breno Bidon foi titular em 16, entrando no decorrer de outros três e não sendo utilizado em cinco oportunidades. No período, o volante marcou um gol e deu duas assistências. Nos quatro jogos com Ramón Díaz, Breno Bidon atuou apenas 27 minutos, na vitória sobre o Bahia, e não foi utilizado em outros três jogos.
Paralelamente a isso, o volante viu a concorrência aumentar com as chegadas de Alex Santana e Charles. Cuéllar tem acordo encaminhado e pode ser mais uma peça para o setor. Além da dupla de reforços, Bidon viu Ryan cair nas graças de Ramón Díaz, entrar em todos os jogos e ser titular três vezes. Levando em consideração as escolhas recentes do treinador argentino, o volante pode ser considerado a terceira opção no banco de reservas para o setor neste momento. Na partida contra o Bahia, na única vez em que entrou em campo com Ramón Díaz, Bidon substituiu Ryan.
O treinador entende que o volante tem boa qualidade no passe, mas sem a imposição física e pegada na marcação desejados para equilibrar o meio e dar maior liberdade para Rodrigo Garro. Bidon renovou o contrato com o Corinthians até o fim de 2028. A multa rescisória para clubes do exterior será de 50 milhões de euros (cerca de R$ 267 milhões na cotação atual). Para o mercado nacional é de R$ 80 milhões. O clube tem 90% dos direitos econômicos do jogador.