Nesta segunda-feira, a Justiça do Trabalho de São Paulo acatou, pela terceira vez, a tese jurídica do Corinthians em reclamação trabalhista do auxiliar técnico Bruno Moura, que pertencia a comissão técnica de Vitor Pereira. O português esteve à frente do Timão no ano de 2022. O auxiliares cobra do Alvinegro Paulista o pagamento dos direitos trabalhistas, que são: FGTS, férias e 13º salário, de acordo com o período que permaneceram no clube. O juiz da oitava Vara do Trabalho decidiu encerrar o caso sem resolver os pontos principais. Ele determinou que o tribunal escolhido pelas partes terá prioridade, não sendo a Justiça do Trabalho competente para analisar os pedidos feitos pelos auxiliares Luís Nuno Nédio e Antônio Assunção, seguindo a mesma decisão. Antes, o Corinthians já havia vencido ações movidas por Luís Nuno Nédio e Antônio Assunção, também auxiliares do treinador português. "Estamos felizes com essas decisões, pois reconhecem a validade do foro de eleição estabelecido entre as partes em contrato de trabalho. É uma vitória importante perante a justiça do trabalho do Brasil, que evidencia que, casos assim, só deverão tramitar perante a corte arbitral, na Suíça, quando essa hipótese for expressamente prevista em contrato de trabalho", explicou o Doutor Leonardo Pantaleão, diretor jurídico do Corinthians.
Vítor Pereira, por sua vez, também move uma ação contra o Timão, na Fifa, com o valor de R$ 2,6 milhões. Do outro lado, o Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte e o julgamento não tem data definida.