O Corinthians ainda deseja mais dois atacantes para encerrar o ciclo de contratações na janela do meio do ano. Neste momento, no entanto, o cenário ainda é cauteloso quanto ao desfecho das negociações em curso. Há esperança na chegada de um jogador que cause impacto ainda nesta janela, apesar da necessidade de um investimento alto. O que deve mudar o cenário é o acerto com a Esportes da Sorte, que pode disponibilizar R$ 57 milhões para custear a contratação de jogadores. Isso, neste momento, não é usado como uma garantia para que o clube possa trazer reforços ainda nesta janela.
A diretoria alvinegra chegou a avançar nas conversas com o uruguaio Brian Rodríguez, atualmente no América-MEX. A oferta foi de R$ 30 milhões por 50% dos direitos econômicos do atacante de 24 anos, mas problemas extracampo do jogador o afastam neste momento. Os problemas financeiros vinham sendo o grande entrave para o avanço nas tratativas com os jogadores monitorados e aprovados pelo Cifut (Centro de Inteligência do Futebol), departamento que é usado por Fabinho Soldado como parâmetro para a definição dos alvos a serem atacados no mercado.
Os jogadores que vinham sendo observados necessitariam de investimento alto para a aquisição dos direitos econômicos, algo até então descartado pelo clube. O Corinthians desembolsou valores considerados pequenos para a aquisição de três dos quatro reforços contratados até o momento. O zagueiro André Ramalho, por exemplo, chegou sem custos. O Corinthians vinha observando alguns nomes no mercado: os brasileiros Erick Pulga (Ceará) e Tetê (Galatasaray), além de Sosa (Talleres), Solari (River Plate) e Gonzalo Plata (Al-Sadd). Nenhum desses nomes, neste momento, teve avanço para uma possibilidade de contratação.
Desde o início da gestão de Augusto Melo, o Corinthians contratou 15 jogadores, com um investimento que supera os R$ 150 milhões. Os gastos com reforços, inclusive, impulsionaram o aumento da dívida do clube para um patamar acima de R$ 2 bilhões.