Ramón Díaz no comando do Corinthians (Foto: Jhony Pinho/AGIF) Evolução . Palavra que se refere às mudanças que os organismos sofrem ao longo do tempo. Os organismos em questão não são um apenas, isolado. Para que a evolução aconteça, as mudanças são em em mais de um organismo. Se relacionam ao coletivo. O Corinthians , em pouco tempo, evoluiu. O que se viu na Arena Fonte Nova foi um time, depois de muito tempo. Um time, em todos os sentidos. Construído para jogar futebol. Indícios de bons treinamentos. Aguerrido para sofrer e corajoso para vencer. Superar o Bahia não é tarefa para qualquer um. Apesar da má fase, o Tricolor é estruturado e conta com um Rogério Ceni que também evoluiu à beira do campo. Mas Ramón Díaz entendeu o que precisava para superar o que tinha à sua frente. Um time menos jovem. Mais experiente. Mais forte fisicamente. A construção do gol passa pelo reforço Alex Santana, que briga para roubar a bola. Passa por Yuri, que aposta na velocidade e puxa o contra-ataque. Passa por Romero, que acredita em todas as jogadas, e desliza no gramado para acertar as redes . Passa por Hugo Souza, que de tanto tomar pancadas em sua carreira, soube enfrentar mais algumas e corresponder à escolha de Ramón. O treinador, aos poucos, dá forma ao Timão como gosta. A evolução é clara, o time melhorou com e sem a bola. De desesperado para fugir do rebaixamento, os olhares já miram as vagas na Sul-Americana , já que estão a três pontos do 12º colocado Juventude. Foi a primeira vitória fora de casa neste Brasileirão. Foi a primeira vez que o Corinthians venceu dois jogos seguidos na competição após quase dois anos. Foi o primeiro jogo sem sofrer gols depois de 11 oportunidades seguidas sendo vazado. Evolução. Dois jogos, nota 10 no quesito. Ramón Díaz, ao lado do filho Emiliano, no comando do Corinthians (Foto: Walmir Cirne/AGIF)
BRASILEIRO A 2024, BAHIA x CORINTHIANS