O Corinthians decidiu recorrer à Câmera Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para receber 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 9 milhões) do Vasco pela transferência de Lucas Piton. No mês passado, o clube paulista enviou uma notificação extrajudicial ao time carioca. Porém, de acordo com o Timão, não foi feita nenhuma proposta de quitação do débito. O Vasco adquiriu 60% dos direitos econômicos de Piton por 3 milhões de euros (R$ 17,4 milhões atualmente), que foram divididos em seis parcelas de 500 mil euros - a última delas venceu em maio de 2024. No contrato de transferência firmado com o Corinthians , o Vasco também se comprometeu a comprar mais 20% dos direitos econômicos 1 milhão de euros quando ele disputasse 50 partidas - marca que ele atingiu no início de 2024. Dívida com a Elenko Em meio a cobrança ao Vasco, o Corinthians se comprometeu a repassar cinco das seis parcelas da venda de Piton para a Elenko Sports, empresa de agenciamento de atletas com a qual o clube paulista tem dívidas. Assim, o Corinthians ficará com menos de 20% dos mais de R$ 16 milhões totais relativos à venda. O combinado era que o Vasco pagaria seis parcelas de 500 mil euros: três durante o ano de 2023, e outras três durante o ano de 2024, mas o Timão só ficaria, de fato, com a primeira.