Novidades chegando: A situação do Corinthians está cada vez mais complicada, com problemas em peso vistos dentro e fora dos gramados, deixando os torcedores bastante preocupados com o futuro, já que não se vê uma luz no fim do túnel. Fred Luz acredita em melhora – Foto: Rodrigo Coca/ Agência Corinthians.
De acordo com Cesar Luis Merlo, o Timão encaminhou a contratação de Ramón Díaz, ex-Vasco, como substituto imediato de António Oliveira, que foi demitido após a derrota por 2 a 0 no clássico diante do Palmeiras. A intenção da diretoria é tentar dar um gás ao time, que não vinha demonstrando reação em campo e está na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro.
As novidades, no entanto, também ocorrem nos bastidores. Nesta quarta-feira (3), o Alvinegro apresentou Fred Luz como CEO e Pedro Silveira para o cargo de diretor financeiro. A dupla deu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, explicando os planos para tentar reestruturar as contas, com mais de R$ 2 bilhões negativos. Veja a declaração do CEO: “Acredito que o Corinthians tem o potencial para liderar o futebol brasileiro, e nós vamos ter aqui um trabalho árduo neste sentido, mas estou muito animado com estas possibilidades", iniciou o dirigente.
“A situação relativa do Corinthians em relação ao Flamengo daquela época é muito melhor, então não quer dizer que o Corinthians não tenha problemas graves para resolver, porque tem”, acrescentou, indo além: “Não tem salvador da pátria. Vamos trabalhar em conjunto, liderados pelo presidente, e com um grupo profissional muito empenhado para trabalhar em equipe. Fundamentalmente é nisso que acreditamos, sem querer ser ufanista, as possibilidades do Corinthians são reais. No começo é sofrimento”, completou.
Lembrança do Flamengo e projeções: “O Flamengo não foi campeão de nada naquele período de seis anos, mas deixou de disputar para cair para disputar campeonato de uma forma consistente. Demorou quatro anos, aqui não precisa deste tempo todo. Este ano será duro mesmo, vamos trabalhar para que no ano que vem a gente já esteja bem melhor organizado e com mais disponibilidade no futebol para disputar o topo“, disse. “Se comprometer um ano, dois anos, para ser realmente o top do top, por que não vou querer isso? Posso ser campeão e estar quebrado ano que vem. É uma decisão política, nem do grupo executivo do clube. Não acho que o caminho tem que ser tão longo como no Flamengo, a defasagem é menor. Vamos ter que tirar leite de pedra, é possível, porque o futebol não é ciência exata“, finalizou.