Por causa dos dias caóticos vividos pelo Corinthians às vésperas do clássico contra o Palmeiras, marcado para segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Allianz Parque, pela 13ª rodada do Brasileirão, a Polícia paulista se planeja para ter um cuidado extra com o clube alvinegro. Segundo informações apuradas pelo ge, o reforço do efetivo é previsto como primeiro plano para aumentar a segurança do Corinthians na data do Dérbi. Há uma preocupação pelo momento vivido pelo clube tanto dentro quanto fora de campo. Nos próximos dias, a Polícia deve definir quais planos mais vão entrar neste cuidado extra para o jogo de segunda-feira, que pode piorar a situação, segundo análise das autoridades.
O Corinthians viveu uma quinta-feira de invasão de torcedores no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge, onde o grupo de 30 organizados se reuniu por 40 minutos com o presidente Augusto Melo. O tom hostil das cobranças, especialmente na chegada ao quinto andar do Parque São Jorge, liga o alerta da Polícia para segunda-feira. O Timão soma apenas nove pontos e está na zona de rebaixamento antes de enfrentar o maior rival fora de casa.
Além das previsões de aumento de efetivo e outros cuidados, as autoridades vão se reunir com líderes das torcidas organizadas dos dois times e representantes dos clubes na segunda-feira. – Um clássico por si só, as forças de segurança e o MP temos um plano de ação redobrado. Em razão dos últimos acontecimentos, dos resultados, de toda rivalidade, ontem foi falado entre nós das forças de seguranças para fazer um plano de ação reforçado para segunda-feira – disse o delegado César Saad. – Um reforço no policiamento, um trabalho preventivo com as organizadas, ainda que o Corinthians não esteja presente no estádio com os torcedores – acrescentou o delegado titular do DRADE (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva).
Saad e policiais se surpreenderam com a ação dos torcedores na quinta-feira no CT e no Parque São Jorge. Em nota, o Corinthians agradeceu ao trabalho das autoridades e questionou os organizados pelo ato hostil desta quinta-feira. – O ato não foi pacífico, como em outras vezes, apesar de ninguém ter se machucado – publicou o Corinthians.