O técnico António Oliveira reconheceu que o Corinthians deve fazer uma janela de transferências abaixo das expectativas geradas. O treinador também pediu que seja feito um ajuste quanto às esperanças colocadas em cima do elenco atual no decorrer da temporada. Ele, no entanto, se esquivou sobre as perguntas quanto à uma possível demissão após o empate contra o Cuiabá.
Sem janela de peso, o treinador mencionou: "Reforços são uma situação que as pessoas têm que adequar as expectativas a aquilo que vai chegar. Não vai chegar o Neymar, Marquinhos ou Paquetá. Se calhar, não vamos ter aquilo que, eventualmente, me prometeram. Vamos ver o que o mercado e as oportunidades que nos dão." Ele também ressaltou a necessidade de ajuste de expectativas quanto ao elenco, destacando que "Nós é que temos que moldar as expectativas de um clube com essa dimensão, com uma torcida dessa, para aquilo o que o clube pode nos oferecer hoje. Já disse aos jogadores para não desistirem, que não vou desistir deles, mas o grupo é curto para as expectativas."
O treinador também abordou a possibilidade de demissão, declarando: "Eu não vou entrar nisso. Já disse isso antes, isso tem que perguntar ao Fabinho e presidente. Só faço o que controlo, isso eu não controlo [...] Não há mais ninguém que acredite mais do que eu no que eu faço. É minha tarefa mobilizar os jogadores para entrarem confiantes e atacando o próximo jogo com a mesma motivação, missão e objetivo de conquistar os três pontos."
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O técnico também comentou sobre o desempenho da equipe, destacando que é preocupante ter apenas uma vitória em 12 jogos no campeonato brasileiro, mas ressaltou que não é desesperador. Além disso, ele abordou polêmicas extracampo, a arbitragem e reconheceu que houve 20 minutos "catastróficos" durante a partida.
António Oliveira também discutiu a questão do clássico contra o Palmeiras, a ausência do jogador Fagner e a ansiedade de tê-lo de volta. Ele enfatizou a importância de as pessoas servirem mais o Corinthians do que se servirem dele. Por fim, ele mencionou a confiança nos jogadores e a necessidade de focar no próximo jogo.