Alex Cassundé disse que usou Chat GPT antes de acionar Sérgio Moura. Cassundé, que consta como intermediário do contrato envolvendo Corinthians e Vai de Bet, disse à polícia que não atuou diretamente na negociação. Detalhes do depoimento de Cassundé: o empresário afirmou que não participou da intermediação que culminou em escândalo e rescisão de contrato. Ele explicou que a comissão foi oferecida e estipulada pelo próprio clube. O UOL apurou detalhes do que foi dito no depoimento na tarde desta terça-feira (25). Em janeiro, houve um convite a Cassundé para constar como "intermediador" do contrato.
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Advogado vê dúvidas esclarecidas: Cláudio Salgado, advogado de Cassundé, falou depois do depoimento. Ele disse que não houve qualquer recusa por parte do empresário e sinalizou que seu cliente foi vítima de um "golpe". "O Alex foi tranquilo, foi ouvido. Foram três horas de depoimento, ele respondeu a todas as perguntas. Não teve nenhuma à qual ele não respondeu ou 'não sei'. Esclarecemos todas as dúvidas que a polícia tinha, todos os detalhes e, por fim, o telefone dele foi entregue por determinação judicial. Mais uma prova de que não há nenhum tipo de problema quanto a isso, não apagou mensagens, não mexeu no telefone, é o telefone que ele sempre usou. Está resolvido." Sobre repasse à Neoway: "Ele tem outro negócio, que não vem ao caso agora, e ele fez uma parceria: comprou um sistema e ele não foi entregue. Quem conhece um pouco essa parte digital sabe que são parcerias caras, com valores elevados. Ele explicou o que é isso. Ele comprou um 'sistema' que não foi entregue, ele foi vítima e daí é que, possivelmente, começou essa investigação, que fez o caminho inverso. Ele não tinha a informação [sobre a Neoway ser empresa fantasma], nunca teve. Ficou sabendo agora pela situação." Prints: "Ele não foi questionado [sobre prints]. Aquilo é falso, não tem sentido. A própria polícia nem perguntou sobre isso."