Wesley, do Corinthians, viu o interesse de clubes europeus esfriar nos últimos dias. O mercado para o atacante estava bem aquecido, mas as sondagens diminuíram e nenhuma proposta oficial foi feita. A pedida alta do clube e as atuações ruins em sequência foram determinantes para o momento de baixa do atacante. Os empresários afirmam que o Corinthians exagerou no valor, enquanto o clube do Parque São Jorge fala em 30 milhões de euros (R$ 174 mi). O exemplo utilizado é Luis Guilherme, do Palmeiras, que foi negociado por 23 milhões de euros (R$ 133 mi) fixos para o West Ham, que também estava interessado em Wesley.
O Corinthians entende que precisa valorizar seu ativo, mas a oscilação pesa contra neste momento, com cinco partidas em sequência sem gol ou assistência. Uma fonte do Timão disse ao UOL que "todos ligavam depois do golaço, agora não está mais assim", se referindo ao gol diante do Fluminense, no dia 28 de abril. Quem trabalha com Wesley não concorda com essa versão. O argumento é que os times europeus monitoram o atacante há anos e não é por desempenho recente que uma proposta será feita ou não.
O mercado esfriou para Wesley, mas o atacante ainda tem chance de ser negociado nessa janela de transferências. O Corinthians evita diminuir o valor enquanto espera que a joia volte a brilhar em campo. Wesley deve continuar no time titular contra o Internacional nesta quarta-feira (18), no Orlando Scarpelli, mas o técnico António Oliveira está preocupado com a queda de rendimento e já estuda alternativas.