Augusto Melo, presidente do Corinthians, encontra-se sob pressão devido à rescisão do contrato de patrocínio com o Corinthians pela Vai de Bet. Diante deste cenário, a oposição está se organizando para articular um pedido de impeachment, ganhando força nos bastidores políticos do clube.
Segundo o Art. 106 do estatuto do Corinthians, o impeachment pode ser requerido por diversos motivos, incluindo prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do clube. Os opositores estão se baseando neste motivo para justificar a articulação do impeachment do presidente.
O processo de impeachment inicia com a formalização do pedido, que requer 51 assinaturas de conselheiros ativos no Conselho Deliberativo do clube. Em seguida, o pedido é encaminhado à Comissão de Ética e Disciplina, que notifica o presidente do andamento do processo. O presidente terá a oportunidade de apresentar sua defesa e indicar as provas que pretende produzir.
Após a defesa, a Comissão de Ética emite um parecer, que é entregue ao presidente do CD. Uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo é convocada para decidir sobre o encaminhamento do pedido, e, caso haja deliberação para o impeachment, é necessária a maioria simples de votos dos conselheiros presentes na reunião.