O término da parceira entre Corinthians e VaideBet implodiu uma crise nos bastidores do Parque São Jorge. Patrocinadora máster do clube paulista, a casa de apostas rescindiu o acordo entre as partes de maneira unilateral, que previa o pagamento de R$ 370 milhões em três temporadas.
O fim do acordo afetou diretamente a diretoria, que viu dois nomes de relevância pedirem demissão horas após o término do contrato. Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor adjunto de futebol, colocaram seus cargos à disposição na tarde de sexta-feira (7), em ação conjunta com membros do Movimento Corinthians Grande, grupo político que atua como situação na gestão de Augusto Melo. Armando Mendonça, vice-presidente do clube, também faz parte da chapa. No entanto, como foi eleito e não nomeado pelo atual presidente, ele permanece no cargo.
Agora, após as saídas de Rozallah e Alba, o Corinthians tem ao menos cinco posições vagas na direção do clube. Recentemente, Sergio Moura, superintendente de marketing, pediu afastamento em meio a acusações envolvendo o pagamento de comissão para um intermediário no acordo de patrocínio máster firmado em janeiro.
Ademais, Yun Ki lee, diretor jurídico, e Fernando Perino, diretor jurídico adjunto, também deixaram o cargo em razão da crise política que afeta os bastidores da equipe do Parque São Jorge. Os problemas extracampo do Corinthians refletem diretamente no rendimento na equipe comandada por António Oliveira em campo, que se encontra na zona de rebaixamento e soma apenas uma vitória na atual edição do Campeonato Brasileiro.